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Supervia não garante acessibilidade em projeto para construção de novos viadutos e passarelas

Rio, 23 de outubro de 2012


Obras para reduzir o tempo de viagem e o número de acidentes em linhas férreas são os próximos investimentos da SuperVia, conforme noticiado na quinta-feira(11/10) em matéria do jornal O Globo. Estão previstos R$ 200 milhões, oriundos de empréstimo do Banco Mundial, para substituição das passagens de nível (cruzamentos de ruas e avenidas com linha de trem) por novas passarelas, viadutos e muros. O IBDD procurou a concessionária, que não soube informar se as novas instalações serão acessíveis para a pessoa com deficiência- apesar da empresa assegurar que o assunto “é prioridade na nova gestão da Supervia”. O projeto que prevê os investimentos de segurança será finalizado até o início de 2013, com o prazo de execução de dois anos.

 “Estamos transformando o trem em um serviço de alta qualidade, proporcionando conforto, segurança e eficiência aos passageiros”, declarou em nota o diretor de operações da Supervia, João Gouveia. Segundo a assessoria da empresa, está em andamento um programa de investimentos de R$ 2,4 bilhões, divididos meio a meio entre a concessionária e o Governo do Estado, para a “revitalização total do sistema”.

“Espero que as promessas sejam cumpridas. Mas, por enquanto, continua sendo prestado um serviço de péssima qualidade aos passageiros. Os atrasos são constantes, as estações não são acessíveis, não há segurança nos trens. É um descaso total”, reclama, em email ao IBDD, João Antunes, cadeirante, que utiliza diariamente os trens do ramal de Belford Roxo.

O IBDD já denunciou, em edições anteriores do Informe, a situação dos trens SuperVia e, desde então, o assunto vem se tornando pauta em diversos veículos de comunicação do Brasil. Segundo a empresa, todas as suas 99 estações ferroviárias serão reformadas até 2020 para atender aos padrões de acessibilidade, em um aporte de R$ 150 milhões. 

“Não é possível aceitar que o Rio de Janeiro organize os Jogos Paralímpicos de 2016, maior evento esportivo internacional de pessoas com deficiência e não se apresente como uma cidade acessível”, avalia Teresa d’Amaral, superintendente do IBDD.

 

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Falta de acessibilidade na Supervia

 
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